Fui obrigado a matar,era eu ou ele! Foi uma sensação estranha fiquei sabendo que o cara queria me matar. Então esperei anoitecer e fui pegar o vacilão,pois estava atrasando meu lado. Fui até o barraco dele,e esperei ele sair,quando ele abriu a porta,só gritei assim: -Já era jão!Não deixei nem ele pensar,sapequei bala nele,descarreguei todo meu oitão. Quando vi aquele corpo estendido no chão senti uma coisa ruim,mais logo passou,afinal se não fosse ele era eu. Agora meu currículo aumentou,era ladrão,traficante e matador,a minha fama na favela cresceu bastante depois daquele crime.As pessoa passaram a me respeitar mais,sei que era por medo,mais não importava,o importante era ser o bandidão,deixei de ser invisível.
Paulo Novaes
Escrevi esse depoimento real para mostrar a sociedade o quanto vale uma vida,nada ,os valores estão mudando as pessoas acham que o crime compensa. Vejo no horário eleitoral o candidato Ronaldo Esper valorizando o roubo que fez dos vasos no cemitério,e usando isso para obter votos,fico imaginado aonde vamos chegar.E fico indignado em saber que o mesmo terá muitos votos,gente temos que mudar essa realidade,o que vou dizer para meus filhos sobre a honestidade,se os candidatos que querem se eleger para criar leis de proteção,pesam ao contrario.
